Sempre estou pedindo a Deus em meu ministério pastoral, que faça de mim um
instrumento de pacificação onde houver guerra, um arauto da
reconciliação onde existir animosidade, uma voz que agregue os corações
que estão alienados da comunhão.
Certo cristão perguntou a um pastor, o que significava pastorear. Prontamente ele respondeu: “Pastorear é a divina arte de administrar conflitos.”
Nos
ensinos bíblicos e aconselhamento pastoral, tenho me utilizado da linda
história, que apresento abaixo, e que tem servido de uma profunda
mensagem para apaziguar, agregar e restaurar a comunhão rompida entre
irmãos.
Conta-se de dois irmãos que moravam próximos, separados apenas por um estreito riacho. Viviam
em perfeita harmonia, até que um dia, discutiram, trocaram palavras
ríspidas, seguindo-se a quebra da comunhão; a ponto de não se falarem
mais.
O
irmão mais velho contratou um carpinteiro, e pediu-lhe para comprar
madeira e construir uma grande cerca, pois não queria, nem mesmo ver a
casa do irmão mais novo do outro lado do riacho. Dando instruções ao carpinteiro, asseverou:
- Quero que construa uma cerca bem alta, para que nunca mais eu veja meu irmão.
Depois de dar esta ordem ao carpinteiro, foi até a cidade. Quando retornou no final da tarde, não pode acreditar no que viu. Não havia nenhuma cerca. Em seu lugar havia uma ponte ligando as duas margens do riacho, de sua casa até a casa de seu irmão.
Ao erguer os olhos, viu seu irmão de braços abertos vindo pela ponte ao seu encontro.
Correram, e com muitas lágrimas, no meio da ponte se abraçaram e se perdoaram, encerrando assim todo o desentendimento.
Que em nosso relacionamento interpessoal possamos sempre construir pontes e não barreiras.
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