Gosto
de assistir as competições de atletismo, principalmente às de salto com varas.
Fico admirado como aquela varinha simples se enverga quase por total. O salto com vara
é um evento atlético onde os competidores usam uma vara longa e flexível para
alcançar altura, e passar por cima de uma barra. É uma modalidade esportiva
elegante, mas que exige determinação, habilidade, força e coragem. O que me
chama mais a atenção é essa capacidade que a vara tem para suportar o peso do (a)
atleta entordando-se ao limite e depois voltar ao normal.
Na física essa capacidade de
flexibilidade da vara é chamada de resiliência. Quando uma matéria se submete a
algum tipo de pressão ou tensão e não se deforma nem se rompe na sua essência e
sempre volta à forma original. A vara se entorta todinha, não se quebra e
depois volta a sua forma normal. Esse conceito de resiliência está em voga em
muitas áreas de ciências humanas como filosofia, pedagogia, assistência social
ou psicologia. Agora entrou no campo da teologia cristã. É um conceito que com
certeza ajudará nos sermões e ilutrações dos púlpitos sobre a capacidade cristã de suportar e vencer os problemas do dia a dia. Pois não há nada mais
resiliente do que a vida de um cristão. Capaz de suportar e superar as piores pressões e
tensões desta vida e continuar firme no caráter cristão e na sua fidelidade a Deus.
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