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segunda-feira, 10 de setembro de 2012

CONVERSANDO COM DEUS - Pisando Na Maionese

Não amaldiçoarás o príncipe do teu povo.” Ex 22.28; “Não amaldiçoes o rei.” Ec 10.20; “A autoridade é ministro de Deus para teu bem... A quem respeito, respeito; a quem honra, honra.” Rm 13.4,7; “Tratai a todos com honra, amai aos irmãos, temei a deus, honrai ao rei.” 1pe 2.17.

A falta de tempo, leitura bíblica, orientação pastoral e de um estudo mais polido na temática sobre “autoridade política” têm incidido em muitos dos cristãos quando se trata desse assunto a “pisarem na maionese”. Pisar na maionese quer dizer “agir de forma totalmente diferente ou fazer algo que não tem nada a ver”. Quero aqui ressaltar e sustentar que sou a favor da separação doutrinária da Igreja e com o Estado. Todavia, é impossível separar o fato, e estamos bem conscientes, de que mesmo sendo cidadãos com duas nacionalidades, uma celestial (eterna) e outra terrena (temporária) não podemos demonizar tudo aquilo que não tem para nós caraterísticas do eterno ou celestial.

Jesus nos instrui a dar a César o que é de César e a Deus o que é Deus. Tenho orado para que a Igreja do Senhor não sofra de raquitismo ou de miopia espiritual. Ela precisa crescer, mas crescer com sabedoria. Ela precisa enxerga, mas enxergar com discernimento. E, surpreendo-me, aponto de ficar perplexo, quando ouço os cristãos amaldiçoando as autoridades políticas do país e também do nosso município. A Palavra de Deus nos orienta a orar por eles, nos submetermos, respeitá-los e dar honra como autoridades constituídas e instituídas por Deus. Pois, eles são eleitos dentro da vontade permissiva de Deus. Acredito que se Jesus vivesse nos dias de hoje, com certeza exerceria o direito de votar. Em quem ele votaria? Não sei! Mas uma coisa eu tenho convicção que Jesus faria – Ele chamaria todos os candidatos (a vereadores e prefeitos) para um arrependimento genuíno diante de Deus.

Para não cairmos neste pecado, de acusação, precisamos entender que o voto é um instrumento de libertação, mas, lamentavelmente, também tem sido um ato de alienação. A Igreja de Deus tem a comprometimento, o dever de orientar, manter o marco institucional entre Igreja e Estado e conscientizar a comunidade cristã no exercício dos seus direitos e deveres cívicos, principalmente na hora de votar. É um absurdo e até satânico o que tem acontecido no meio do arraial do chamado Povo de Deus. Muitos cristãos têm negociado o voto. Vendido sua consciência. Jogado ao vento seu testemunho cristão. Eles mercadejam seus votos por cestas-básicas, pagamento de recibos de água e luz, bujão de Gás, remédios, casas, carros, ajudas financeiras, contratos, empregos... Para tornar pior esse caos, muitos desses “abençoados irmãos (ãs)” encontram-se nos púlpitos das igrejas cheio da “unção do senhor”.

Esta realidade também se aplica a todos aqueles que postulam politicamente uma cadeira eletiva no legislativo ou executivo. Que tem uma vida pública. Muitos desses “candidatos cristãos” têm manipulado e persuadido os eleitores em todos os segmentos religiosos. Eles usam o Santo Nome de Deus para sensibilização por meio da fé. A Palavra de Deus ensina que compra de voto é pecado (Pv. 17.8,23). Comprar voto é adulterar a consciência do cidadão (Sl. 15). A vulnerabilidade social, a carência financeira e o analfabetismo político das famílias são fatores que têm sido explorados malignamente por muitos candidatos nas eleições.

O cristão deve votar. Votar consciente. Votar para testemunhar seus valores.  Enquanto vivermos neste pedaço de chão, somos cidadãos terrenos. Assim, exerçamos nosso papel dignamente. Este é um privilegio e uma bênção dada por Deus - o direito de votar. Valorize de direito de escolher livremente as autoridades para governar nosso País, Estado e Município, para que depois você, arrependido, não venha a blasfemar contra elas.  Portanto, não aceitemos subornos, nem tampouco subornemos o eleitor. O cristão não deve negociar a dignidade, a honra e a sua consciência cristã. Se realmente o Espírito de Cristo habita em você, não pratiqueis as obras da carne, pois as obras da carne são contra a vontade de Deus (Rm. 8.8,9). Oramos por tudo! Devemos também orar a Deus pedindo sabedoria na hora de escolher nossos futuros representantes. Seu excelente testemunho nestas eleições será uma luz poderosíssima para conduzir essas mesmas autoridades até a CRUZ DE CRISTO. Policie suas palavras. Da mesma boca não pode sair benção e maldição (Tg. 3.10,11). Não seja “boca de satanás”. Não sai por ai difamando ou amaldiçoando as autoridades politicas de nosso país e município.

Medite: “Antes de tudo, pois, exorto que se use a prática de súplicas, orações, intercessões, ações de graças, em favor de todos os homens, em favor dos reis e de todos os que se acham investidos de autoridade, para que vivamos vida tranquila e mansa, com toda piedade e respeito. Isto é bom e aceitável diante de Deus, nosso Salvador.” I Tm. 2.1-3

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