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quarta-feira, 19 de setembro de 2012

O PREÇO DOS ENCANTAMENTOS!

- Então, foram-se os anciãos dos moabitas e os anciãos dos midianitas, levando consigo o preço dos encantamentos; e chegaram a Balaão e lhe referiram as palavras de Balaque. Nm. 22.7. (destaque meu).

 
Preço dos encantamentos! Estas palavras de súbito arrebataram em meu coração a pergunta: Por que muitos líderes de igrejas evangélicas estão praticando “encantamentos” sobre os seus fiéis? No velho testamento e até no Novo Testamente (At. 19. 19; Apoc. 18.23) encantar era enfeitiçar, lançar sobre o povo bênçãos ou maldições. No caso do profeta Balaão, querendo ganhar as recompensas de Balaque, tentou amaldiçoar o povo de Deus para que este fosse derrotado diante dos moabitas. Balaão queria se beneficiar do seu “poder de encantar ou enfeitiçar” as pessoas. Balaque precisa de um encantador para realizar seu desejo de vitória. Assim, ele convidou e comprou o encantador Balaão. Claro que todos nós sabemos o final dessa história, o fracasso dos encantamentos.

 
Hoje não é diferente! Quando você se senta em uma poltrona na sala ou no quarto defronte ao uma televisão ou vai a um templo, você fica “encantado”. Melhor termo para este texto é seduzido, com o poder de convencimento dos “grandes” pastores e apóstolos midiáticos. O que se assiste é – promessas de prosperidades, milagres, libertações, livramentos, curas fenomenais, paralítico andar, cego ver e têm aqueles que prometem acabar com todos os problemas que estão afligindo as pessoas. É impossível não ficar “encantado”. Nestes movimentos religiosos neopentecostais, é incrível, tudo acontece como um passe de mágica. Quem tem sérios problemas financeiros fica rico; quem está muito doente, logo é curado; litígios na justiça são rapidamente resolvidos e até quem estava morto foi ressuscitado. Esses pastores e apóstolos são verdadeiros “encantadores” de almas. O intrigante é que as multidões enfeitiçadas por esse “maravilhoso poder” são capazes de pagarem qualquer preço para vê-los, ouvi-los e até tocá-los.

 
Esses encantamentos têm um preço. Eles dizem que é a fé. Mas, acredite, não é! Na verdade é o preço do sacrifício que você vai oferecer, se quiser receber o “milagre” na sua vida, terá que provar o tamanho de sua fé. Quanto mais você oferece sacrifícios (dinheiros), maior será sua vitória. Para esses encantadores quem dar pouco recebe pouco.  Eles prometem, em nome de Deus, curas, milagres e grandes vitórias a todos aqueles que “provarem a Deus” que estão dispostos a pagarem qualquer preço para receberem a “benção” que tanto procuram. Infelizmente temos muitos Balaãos gananciosos que estão disfarçados de pastores e apóstolos dentro das igrejas. Entretanto Deus nos adverte sobre esse eminente perigo nos últimos dias da Igreja do Senhor aqui na terra - Pois haverá tempo em que não suportarão a sã doutrina; pelo contrário, cercar-se-ão de mestres segundo as suas próprias cobiças, como que sentindo coceira nos ouvidos; e se recusarão a dar ouvidos à verdade, entregando-se às fábulas. 2 Tm. 4.3,4. Surgirão falsos mestres com seus encanamentos (Mt. 7. 22,23).

 
Amados (as) já estamos vivendo os últimos tempos da Igreja do Senhor. Muitos serão inocentemente enganados, iludidos ou “encantados” por promessas milagrosas de prosperidades, curas, milagres, bênçãos sem medidas e de uma vida somente vitoriosa.  Cuidado! Cuidado! Na fachada de uma dessas determinadas igrejas tinha a frase – PARE DE SOFRER! Convidando os transeuntes para entrarem naquela igreja, pois ali estava a solução para todos os problemas da pessoa. Sabe quando você vai parar de sofrer? Quando você morrer! E ainda tem mais essa – SE MORRER EM CRISTO. Portanto, chega de tantas “fábulas ou encantamentos” dentro das nossas igrejas. Não tenha medo de combater! Creio sim, que Jesus é capaz de nos dar vitórias na vida (1 Cor. 15.57), mas segundo a vontade Dele, não por causa dos nossos caprichos! Amados (as), vamos levar e viver o evangelho simples e genuíno que o Senhor Jesus nos ensinou e que a igreja primitiva viveu. Não se deixe “encantar” pelas promessas heréticas dos ambiciosos Balaãos da atualidade.

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