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terça-feira, 8 de novembro de 2011

FRAGMENTOS DA EDUCAÇÃO

 - Avaliação guia; avaliação não pune - (Vianna). Quando li esta afirmação foi como refrigério para minha alma angustiada de pedagogo. Não tenho uma leitura aprofundada sobre essa temática, mas do pouco material que leio gosto de refletir e expor para os meus leitores. O que temos presenciado nas escolas, trato aqui de escolas públicas, é a mais pura desclassificação dos valores e da construção do conhecimento do aluno por meio de um processo único, avaliativo, injusto e perverso. Em que as competências e habilidades do educando são avaliados pelos seus erros interpretativos, assimilativos e na aquisição do conhecimento curricular.  Na sua maioria, ao identificar os erros nas respostas dos alunos, eles são intelectualmente descartados pelo sistema escolar como fracassados. A escola ainda vê o erro como uma deficiência de aprendizagem do aluno, e nunca como do professor. E preciso reavaliar essa concepção e entender que os erros no processo de ensino- aprendizagem devem se configurar como um caminho na busca do correto. Por isso da indispensabilidade da avaliação contínua, não apenas para os alunos, mas para professores e, também, para os projetos pedagógicos das instituições educacionais. Precisamos valorizar os erros identificados dentro dos processos avaliativos postos, sejam individuais ou coletivos, de forma positiva. A avaliação não é uma “palmatória” para os alunos. Mas sim, um momento para enriquecer o processo de reflexão a respeito da didática das nossas  escolas. É preciso valorizar os erros dos nossos alunos como um caminho para construção da apredizagem.

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