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quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

O VELHO BARCO NA AREIA

Jesus chamou os dois, e, no mesmo instante, eles deixaram o pai e o barco e foram com ele.” Mt. 4. 18-22.

Tem uma característica comum na maioria dos discípulos, eles eram pescadores. Todos eles tiveram que deixar seus barcos, fonte de lucro, sobrevivência e valor sentimental indescritível. Largaram tudo para seguirem a voz do Mestre que os chamava a uma nova realidade em suas vidas. As atribuições não fugiam muito daquilo que desde crianças eles eram acostumados a vivenciarem a beira-mar, rede, peixe, barcos e areias do mar. Teriam que deixar o velho barco encalhado nas areias da praia de Carfarnaum, e embarcarem no mais novo barco do chamado divino. Suas redes agora pescariam outro de tipo de peixe, em outras águas, e em outros mares.  As notáveis habilidades de homens exploradores do mar, agora estariam à disposição do Senhor dos mares. Ninguém poderia entender melhor a mensagem de Jesus que aqueles, sinceros, rudes e simples pescadores. Eles iriam navegar pelo mar da alma da humanidade, jogando a rede do evangelho para pescar os corações de homens perdidos nas profundezas e escuridão do pecado. O horizonte esperava-os. Já não ouviriam os sons das ondas e dos pássaros no surgir de cada amanhecer. O sol escaldante de uma terra árida e infrutífera seria sua nova paisagem. As areias não escorreriam entre os dedos dos pés e da suas grossas mãos como dantes. Os pedregulhos e a empoeirada estrada das regiões de Judá os desafiavam a um destino nem sempre desejado. A fé no Mestre era a bússola do caminho, um tanto diferentes de orientações marítimas aonde deveriam aportar. Estavam perdidos dentro da vontade do Mestre Jesus que os disse “... sigam-me, e eu os farei pescadores de homens... Venham que Eu vos farei pescadores de homens.” (Mt 4.18-22). E eles seguiram; e eles foram; deixaram seus velhos barcos na areia da praia. Para eles um novo destino - o céu.  O velho barco representa o mais valioso tesouro de suas vidas. A sobrevivência. A esperança. A fé. Eles escondiam nos  porões do velho barco um tesouro inestimável - SUAS ALMAS. Agora, eles confiavam tudo isso a Jesus. ...

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